Começam por entrar as pernas
nuas hesitantes
e fincam-se como Rodes sobre o Egeu
a cintura depois
de inundados os calções
por fim o próprio umbigo
cordão que sempre nos ligou à vida
os braços nus abraçam
o que do sal começa a fervilhar na onda
como um feixe de dedos nossas mãos
vão abrindo sulcos na imaginação
até ao horizonte.
nuas hesitantes
e fincam-se como Rodes sobre o Egeu
a cintura depois
de inundados os calções
por fim o próprio umbigo
cordão que sempre nos ligou à vida
os braços nus abraçam
o que do sal começa a fervilhar na onda
como um feixe de dedos nossas mãos
vão abrindo sulcos na imaginação
até ao horizonte.
Autor
João Tomaz Parreira
Subido por
Daniel Lumbreras
También te puede interesar
Nosotroslos que hemos dejado mucho atrás,escribimos medio sonámbulos,aturdidos por el sueño,queriendo siempre despertar a un no sabemos qué.Escribimos más por necesidad que […]
Hay días en que es mejor No levantarse de la cama. Hoy es uno de esos días. Todo se tuerce. Mi mundo, […]
No dejes de darle cuerda a mi corazón, allá en la madrugada cuando la luna sonríe sola imponiéndose a las estrellas. Dibuja […]
El lugar donde acaba la tierra; donde el cielo es un brillo apagado; donde vive la bruma; donde llora el enigma y […]