Começam por entrar as pernas
nuas hesitantes
e fincam-se como Rodes sobre o Egeu
a cintura depois
de inundados os calções
por fim o próprio umbigo
cordão que sempre nos ligou à vida
os braços nus abraçam
o que do sal começa a fervilhar na onda
como um feixe de dedos nossas mãos
vão abrindo sulcos na imaginação
até ao horizonte.
nuas hesitantes
e fincam-se como Rodes sobre o Egeu
a cintura depois
de inundados os calções
por fim o próprio umbigo
cordão que sempre nos ligou à vida
os braços nus abraçam
o que do sal começa a fervilhar na onda
como um feixe de dedos nossas mãos
vão abrindo sulcos na imaginação
até ao horizonte.
Autor
João Tomaz Parreira
Subido por
Daniel Lumbreras
También te puede interesar
Hay luces perpetuas y libres, y huellas que nunca se borran. Hay soles que brillan por siempre y lunas que ocultan las […]
(XLI) CENIZAHoy soy toda la tristeza que me cuelga de los ojos. Hoy vuelvo a ser un río sin aguay una ciudad sin […]
It was after I accepted the foundations of home within myself when I discovered the eagerness to lose it the constant fight […]
Las manos de mi abuela Son gruesas y rugosas. Parecen la corteza de un árbol. Yo las miro mientras lavan los platos […]